domingo, 14 de julho de 2013
Crônica do dia
São sete horas da noite. É uma tarde de domingo. Eu acabei de assistir um filme antigo. História da vida de Joah Crawnford. Um filme bonito mas que me deixou bastante deprimida.
Como se não bastasse minha solidão, aqui em casa todos foram embora, fiquei sozinha a pensar quase em pânico. O que aconteceu com minha vida?
Era uma vida cheia, pelo menos de filhos. Uma casa alegre. Muitos amigos.
E agora? O tempo passou e a individualidade tomou conta de muita gente.
Entrei no facebook. Vários amigos online. Não chamei ninguém. Tive medo de invadir a privacidade deles e não quis incomodar.
Não se tem a mesma interatividade que tinha no passado.
Os fatos mencionados na televisão impede que meu dedo aperte o botão "Power".
Como já disse, entrei no facebook, naveguei pelas postagens, que não eram muitas, acho que todos estavam também introspectivos e resolveram como eu, descarregar no computador a dor da indiferença pessoal, da ausência do calor humano e da companhia agradável de um familiar, um amigo, alguém que seja, mas que possa dividir momentos que ficariam eternizados por uma demonstração de carinho, respeito, amizade e cumplicidade.
Era uma tarde de domingo, que eu achava que deveria ser muito agradável, no entanto estava marcado pela amargura da solidão.
Decidi então, escrever este pequeno desabafo e fazer o que me era minha única opção, ir para o world e continuar escrevendo o meu livro, que eu já tinha iniciado e derramar todo o meu sentimento angustiante, resultado da minha solidão e dar vasão à minha inspiração para acrescentar páginas no meu próximo livro.
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